A madeira é um material que sempre ocupou lugar de destaque na história dos povos. Abundante na natureza possui grande diversidade de textura e cor, sendo largamente utilizada para os mais diversos fins, possibilitando ainda, infinitas combinações de trabalhos e aplicações ornamentais e de decoração.

Desde os mais remotos tempos a madeira vem sendo utilizada pelos homens, tanto em seus projetos de conquista do mundo nas construções de embarcações como nas construções de suas moradias, sendo esta utilizada desde a estrutura até o acabamento e decoração, encontramos projetos de madeira que atravessaram os séculos.

A utilização de assoalhos, tacos e forros de madeira constituem uma antiga prática construtiva, muito observada em casas de fazendas ou casarões coloniais.

O conforto, a qualidade de vida e o retorno á natureza são pré-requisitos importantes na escolha de uma nova moradia. Muitos encontram respostas a estas questões numa casa bem decorada e aconchegante, os pisos de madeira caíram no gosto dos brasileiros, sendo largamente utilizada tornando mais nobre o ambiente e valorizando o patrimônio.

O piso de madeira respira, absorve e expulsa a umidade e, desta forma, ajuda a regularizar a umidade interior do ambiente. As propriedades acústicas são ótimas, a madeira absorve as ondas que recebe, criando um ambiente silencioso, o que contribui para reduzir o estresse dos seus moradores, proporciona ainda isolamento térmico, garantindo conforto e segurança ao usuário.

Suas variações de desenhos e texturas criam formas únicas, sendo praticamente impossível copiá-las. Como não apresentam semelhanças entre as peças, formam um projeto exclusivo. Além disso, a madeira é um dos poucos produtos que envelhecem naturalmente sem apresentar aspecto artificial, e ao longo dos anos vem ultrapassando todas as tendências e modismos.

A madeira é um material renovável na natureza, com excelentes características físicas e mecânicas, que produz resíduos úteis para produção de energia limpa, contribui para reduzir a quantidade de carbono na atmosfera e substitui materiais com altos gastos energéticos e de recursos naturais na sua industrialização. De acordo com o tipo de produto, o carbono é mantido estocado por distintos tempos de vida.

Além disso, o material que armazena carbono e é descartado, não se transforma imediatamente em emissões, pode manter-se sólidos nos aterros sanitários por longos períodos de tempo ou ainda ser empregados para produzir energia. Os estoques de carbono podem passar das áreas de florestas para os produtos florestais, sem que haja emissões significativas de Gases de efeito estufa (GEEs).

Especialistas e grandes representantes do setor florestal mundial têm enfatizado o alto grau de desempenho da madeira em termos de consumo energético, além do apelo estético e maiores possibilidades de sustentabilidade em sua aplicação.

Contrariamente ao que muitos pensam, a madeira é um excelente material de construção, tem uma relação resistência-peso mais favorável que o aço e muito mais favorável que o concreto, não precisando de processos de transformações economizando energia e fixando carbono, contribuindo para sustentabilidade do planeta.

Utilizar madeira para construir estruturas, habitações e móveis é uma atitude altamente ecológica, desde que o material tenha origem e consumo sustentáveis.

Madeiras de lei são mais resistentes ao apodrecimento e ao ataque de cupins que as demais espécies, destacamos o Ipê, o Jatobá, o Cumaru, a Tatajuba e a Maçaranduba que dentre outras, são utilizadas para a fabricação de diversos produtos. É interessante saber que esses insetos alimentam-se da celulose contida na madeira, e sempre procurarão espécies que não possuem uma proteção natural para favorecer sua procriação.

Nas madeiras de lei algumas razões são atribuídas, como por exemplo: por serem amargas e duras. Na realidade o que torna estas madeiras imunes é o cerne, a porção central do tronco nele que se concentram extrativos, compostos químicos que constituem uma barreira criada pela própria natureza.

O que pouca gente sabe é que a madeira é um material sensível ás variações climáticas. Com exceção das deformações decorrentes de técnicas indevidas de assentamento, e cuidados referentes á forma de secagem, o perfeito controle de sua umidade constitui-se em fator básico e indispensável à qualidade do material a ser empregado. As madeiras destinadas a pisos de tacos ou assoalhos devem ser convenientemente secas, por exposição ao ar, ou por processo acelerado em estufas adequadas. Os teores de umidade, situados entre 12% +ou – 2% são satisfatórios. Dentro desses limites, as peças de madeiras são consideradas próprias para pisos.

Por ser um produto higroscópico, a madeira, é um material extremamente sensível á ação da umidade relativa do ar, variando suas dimensões de acordo com esta. Sabe-se que as paredes das células são constituídas de pequenos filamentos, denominadas fibrilas, que possuem estrutura espiralada. Como existe uma forte atração entre elas é necessário um enorme esforço para separá-las. Na madeira úmida, as fibrilas ficam ligeiramente separadas pela água das paredes das células, pois aparentemente tem grande afinidade para certa quantidade de água, maior até que a atração mútua. Daí, a tendência que a madeira seca tem em absorver umidade preenchendo estes espaços.

Quando a umidade se desprende das paredes das células, o filme de água entre as fibrilas torna-se muito delgado e as fibrilas aproximam-se no seu todo. A absorção de água promove o afastamento das fibras e a madeira se expande. Assim, peças de madeira muito secas podem sofrer empenos durante os períodos chuvosos (com alta umidade do ar), já que tendem a absorver a umidade. Peça de madeira com umidade excessiva tende a, em períodos muitos secos, sofrer retrações por causa da pequena umidade relativa do ar, e consequentemente, diminuem suas dimensões. Nessas situações a madeira sofre movimentação até estabilizar-se com o grau higrométrico do ambiente.

Um fator importante é o ponto de equilíbrio entre a umidade de madeira e o grau higrométrico do ar, se a madeira seca for acomodada em um ambiente livre de alterações climáticas ela estabelece uma acomodação satisfatória estabilizando-se e não sofrendo variações dimensionais expressivas.

É comum ouvir que, em mudanças climáticas de temperatura, as portas, janelas e gavetas de armários emperram, enroscam, incham etc. no verão, e no inverno ficam com folga. No verão a madeira absorve a umidade do ar, eliminando-a no inverno.

Em se tratando de Pisos de madeiras (assoalhos, tacos etc.), mesmo depois de secas, a madeira continua trocando umidade com o ar, essa mudança no seu teor de umidade ocasiona alterações dimensionais, sofrendo trabalhos de expansão e retração. Nas situações que as mudanças de temperatura são bem diferenciadas do cotidiano (inversões térmicas), as peças exercem certa tração contra o seu sistema de fixação e poderão até apresentar fissuras (pequenas ranhuras) em alguma parte. É possível constatar a influência que a temperatura e a umidade relativa do ar exercem sobre a madeira.

O seu piso de madeira terá longa durabilidade, desde que sejam observados todos os cuidados de manuseio, conservação e manutenção:

Antes da instalação:

• • Utilizar somente madeira seca;
• • Só permitir a instalação por profissionais competentes;
• • Guardar o material em local coberto e arejado;
• • Evitar incidência direta do sol, contato direto com água e umidade do solo;
• • Verificar e eliminar sinais de infiltração no local;
• • Verificar e combater indícios de ataque de insetos;
• • Verificar e eliminar sinais de ataques por fungos manchadores e/ou emboladores;
• • Só iniciar a instalação quando o contra piso estiver completamente seco e curado.

Cuidados Especiais com Umidade

Para instalação do piso de madeira, o cuidado deve ser especial no que se trata a umidade. Como esclarecido em tópicos anteriores deste manual, a madeira tem a característica de ser um produto higroscópico, absorvendo umidade. Recomendamos atenção especial na realização da impermeabilização e a criação de uma barreira de vapor no seu contra piso.

O objetivo da impermeabilização é proteger a construção contra a passagem indesejada de umidade, sendo importantíssima para a durabilidade da construção. É fundamental, que o processo de impermeabilização ocorra nas fases de fundação da obra, preparo de contra piso e nas interfaces com áreas úmidas. Todo este trabalho deve ser realizado com acompanhamento de profissional técnico habilitado (arquiteto ou engenheiro) que possam se responsabilizar pelos trabalhos realizados.

Quando existe um problema de umidade ascendente é impossível prever se com o passar do tempo irá surgir na obra, pois o aparecimento da mesma depende de fatores relacionados à qualidade de impermeabilização e a estrutura da obra.

O preparo do contra piso, deverá ser acompanhando por profissional técnico capacitado (arquiteto ou engenheiro). Esta fase é de extrema importância para a qualidade de seu piso, pois é à base de todo o trabalho. O contra piso deverá ser feito com cimento e areia média lavada, no traço de 3x1 (três de areia x por um de cimento), o mais nivelado possível, não necessitando ser áspero, porém, não deverá ser queimado, não poderá ter partes ocas ou soltas e deverá estar alinhado nas extremidades das paredes. Este piso será ideal para instalação de qualquer tipo de revestimento (assoalhos, tacos, parquets, carpetes, laminados, paviflex etc.).

Para a instalação de um piso de madeira serão observados os seguintes aspectos em um contra piso:

• • Após seu preparo, deve-se respeitar o prazo de secagem.
• • Livre de objetos e entulhos.
• • Soleiras devidamente assentadas.
• • Contra piso com superfície devidamente nivelada (desvio máximo de planeza deve ser de 3 mm em relação a uma régua de 2 metros de comprimento);
• • Alinhamento em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao mesmo plano);
• • Bem aderida à base (não deve apresentar som “oco” quando percutida);
• • Coesa (não deve esfarelar);
• • Limpo, livre de materiais que possam contaminar a adesão do produto, sem fissuras ou rachaduras;
• • No caso de pavimento térreo o piso deve ser impermeabilizado criando uma barreira do vapor de umidade, se realizada a impermeabilização por terceiros fornecer termo de responsabilidade do profissional que executou.

Orientamos que a instalação do piso de madeira deve ser feita na fase final da obra, o ambiente deve estar devidamente protegido da ação atmosférica, janelas com vidros e portas instaladas para a proteção contra a incidência de sol ou chuva e verificar se não há indícios de infiltração pelo contra piso ou paredes, a pintura das paredes deverá ser providenciada após a instalação.

Após a instalação do piso, é importante protegê-lo da incidência do sol e umidade. A limpeza no piso deverá ser feita apenas com vassoura ou aspirador de pó, cuidado com produtos derramados sobre o piso (solventes, tintas, massas de cimento, gorduras, ou manchadores em geral etc.) que a madeira poderá absorvê-los. Procure proteger os rodapés com fita, para não manchá-los, durante a pintura e o piso com lonas ou papelão e sempre que necessário, preencher o vão entre as paredes e os rodapés com massa corrida ou gesso, esta fresta entre eles sempre ocorrem pelo fato da parede não estar devidamente nivelada.

As resinas para proteção do piso de madeira têm a finalidade de protegê-los e embelezá-los, devem ser resistentes á abrasão, transparentes para realçar o seu aspecto natural e elástico para acompanhar a movimentação da madeira. Uma resina aplicada sobre o piso tem boa durabilidade e resistência ao longo de vários anos. O intervalo entre uma aplicação e outra pode variar, dependendo da finalidade de uso, manutenção adequada, intensidade do tráfego de pessoas e incidência de umidade ou insolação que os mesmos venham a ser submetidos ao longo de sua vida útil.

Aplicando-se qualquer tipo de resina sobre o piso, procedemos com várias etapas de lixas até atingirmos um polimento satisfatório, durante esta fase as juntas das tábuas serão limpas e calafetadas com massa apropriada para madeira. Atingindo o polimento ideal, deve ser feita uma limpeza rigorosa em todo local, não desprezando os outros cômodos que não terão aplicação, vale a pena salientar que para um bom desempenho no polimento e na aplicação o local deverá estar completamente liberado para o serviço, o ambiente desimpedido de objetos e outros utensílios, as janelas e portas instaladas, locais liberados e sem trânsito de pessoas ou outros profissionais, iluminação em orem etc., é sempre bom lembrar que um bom pintor trabalha na parede, e um bom aplicador trabalha no piso.

Quando partimos para aplicação devemos observar que por se tratar de resina, a umidade relativa do ar influenciará na secagem do produto, nas épocas mais frias do ano ou nas regiões com clima úmido, inicie a aplicação no período mais quente do dia, criando assim, uma condição satisfatória para a secagem do produto. Mesmo com todos os recursos disponíveis no mercado, dependemos de aplicadores do tipo rolo ou trincha, pois o trabalho com compressores e pistolas de ar comprimido pulverizaria todo o ambiente.

A limpeza para a retirada de resíduos ocorrida durante o processo de polimento é criteriosa, mesmo assim, ficam suspensas no ar partículas que cairão sobre a área de aplicação. Fica praticamente impossível não encontramos vestígios de pequenas partículas no último filme de aplicação, o que com o próprio uso tendem a desaparecer. Nosso critério de analise é verificado por m² em toda área do piso, observando sempre uma qualidade satisfatória para entrega do produto final.

Mesmo depois de seco, deve-se tomar cuidado com o trânsito intenso sobre a área do piso, pois, ainda estará em processo de cura. O acabamento de tacos ou assoalhos (lixamento, calafetação e aplicação de resina) deverá ser realizado após 30 dias do término da instalação. Este intervalo é necessário para que a madeira se climatize com o ambiente em que ela foi instalada.

Quanto maior o cuidado com a manutenção, maior será a durabilidade do produto, bem como de seu acabamento.

Oferecemos uma linha de produtos específica para a manutenção de pisos de madeira, ou renovação de brilho.

1. A limpeza ideal para pisos de madeira resinada é através, apenas, de aspirador de pó ou, na falta deste, uma vassoura de pelos (cerdas naturais) ou um pano macio e seco.

2. Sujeiras mais persistentes deverão ser removidas com flanela, ligeiramente umedecida em água limpa e sabão neutro de maneira localizada. Nunca limpe um piso resinado com abrasivos, detergentes químicos ou solventes. O uso contínuo desses produtos retirará a camada protetora de resina.

3. Os fatores de umidade e calor são os principais responsáveis pelos empenamentos e variações nas dimensões das juntas e ressecamento em pisos e produtos de madeira de modo geral. Por isso nunca lave o piso de madeira com água corrente ou pano molhado, nem exponha o piso à insolação direta. Utilize cortinas ou persianas como medida de proteção. Cuidado com vasos de plantas colocados diretamente sobre o piso, pois ao regá-los, poderá ocorrer o transbordamento ou infiltrações de água danificando o local;

4. Em casos de apartamentos e casas que permanecerão fechadas por muito tempo antes da mudança do morador, proteja as janelas e portas contra insolação excessiva (papel pardo ou jornal colocado nos vidros), e mantenha a residência arejada (ventilada). Ex. Janela da cozinha, lavanderia ou banheiro, a ausência de troca de umidade no ambiente pode acarretar uma condição nociva para a durabilidade do piso.

5. No caso de pisos de madeira, que recebam a aplicação da resina no local, durante os primeiros 30 dias, não coloque tapetes para evitar marcas. A resina neste período está em processo de cura, sendo assim, evite transito intenso e pesado uma vez que, recém aplicada, estará sujeita a riscos. Convém colocar tapetes (capachos) nas portas de entrada, assim, toda areia ou pedriscos ficará de certa forma, retido no tapete. Coloque os móveis nos devidos lugares sem arrastá-los, pequenos pedaços de feltro colocados nos pés destes auxiliarão na proteção do piso, também é crescente a utilização de moveis com rodízios, tanto em ambientes comerciais como em residenciais. No mercado estão disponíveis rodízios em nylon e em poliuretano, recomendamos que fossem utilizados exclusivamente rodízios de poliuretano; É recomendável não cobrir o piso com tapetes nos primeiros 120 dias para que a madeira adquira sua tonalidade definitiva, pois a madeira é fotossensível, alterando a sua coloração mediante a ação de luz;

6. Não utilizar sapatos com saltos danificados, que exponham pregos, evitando riscos e deformação superficial, evitar a queda de objetos pontiagudos e pesados sobre o piso, o qual por suas características intrínsecas é sujeito a deformação superficial e dependendo da força bem como do ângulo da agressão poderá lascar a madeira, manter o piso limpo e isento de sujeiras abrasivas como areia e terra. A areia provoca riscos impossíveis de remover, alterando o brilho da superfície tornando-a fosca conforme a intensidade da agressão.

Praticamente todo piso de Madeira sofre expansão e contração, conforme os níveis de umidade que mudam com as estações do ano. Quando casas são aquecidas, a umidade decai rapidamente, tábuas encolhem e espaços aparecem entre os assoalhos. Em meses secos, trincas podem facilmente desenvolverem-se até a espessura de uma moeda numa típica prancha de madeira maciça sólida de até 6 cm de espessura, as madeiras de coloração clara fazem as trincas parecerem maiores. Pisos lisos também mostram mais as trincas. Esses espaços geralmente fecham conforme a mudança de estações, quando a umidade retorna para o ar. Para se reduzir o grau de variação de umidade, o morador pode umedecer o ar em meses secos através do uso de umidificadores.

Enconoamento positivo

Como acontece com trincas / fendas entre peças, o encanamento (positivo e negativo) é uma reação natural a umidade e não deveria ser uma preocupação se ocorrem em menor escala. Casos mais graves, no entanto indicam um problema sério de umidade.

Encanoamento “positivo” descreve uma condição em que as bordas do assoalho ficam mais altas que o centro. Umidade é geralmente a culpada, embora encanoamento também possa acontecer após o derramamento de água sobre o piso e sua posterior absorção. A umidade causa o aumento da madeira, pressionando as peças uma contra as outras que se deformarão nas extremidades.

Para se reparar o piso, a causa da umidade deve ser identificada e eliminada. Geralmente a umidade interna do ambiente deverá ser controlada. Outras causas podem incluir situações como infiltrações no contra piso, que poderá permitir que a umidade suba por capilaridade no cimento e então para o piso de madeira. Uma vez que a umidade esteja controlada, o encanoamento poderá ser revertido. Muitas vezes o piso seca, perde a umidade absorvida lentamente e melhora com o tempo. Ventiladores talvez sejam necessários para acelerar o processo de secagem. Depois que o piso secou, pode ser necessários uma restauração e posterior acabamento.

Encanoamento negativo é o oposto do positivo: o meio da régua fica mais alto que as extremidades. Isso ocorre quando a superfície do piso fica em contato com umidade. Mais freqüentemente é resultado de um piso que foi lixado após ter sofrido um encanoamento positivo. O piso restaurado, e com elevado teor de umidade, a espessura do piso ficou mais baixa nas extremidades que o resto central da peça, a madeira retorna ao teor de umidade normal sofrendo esta deformação.

Estufamento

Estufamento é uma das reações mais extremas de umidade que podem ocorrer com um piso de madeira. Isso ocorre quando o piso descola do contra piso, levantando alguns centímetros. Felizmente, estufamento é uma ocorrência rara, acontecendo geralmente somente após o piso ter sido inundado, alagado ou estar recebendo umidade continua pelo contra piso. Até nesses casos, é possível que o piso possa ser restaurado em vez de totalmente substituído, desde que o foco de umidade tenha sido totalmente eliminado.

A garantia é de cinco anos para defeitos atribuíveis exclusivamente á fabricação e secagem. A empresa no termo desta garantia repara o produto reconhecido como defeituoso, desde que não originado por uso indevido. Após o termino do serviço, a contratante efetuará vistoria de entrega do serviço, e validará a garantia com documento assinado.

Exclusão da Garantia

1. Danos causados por umidade ou exposição do piso à água ou qualquer outro tipo de líquido, sob qualquer circunstância ou Infiltração de água e incidência solar excessiva.

2. Desgaste decorrente de acidentes, uso indevido, impactos, cortes, riscos, arranhões e raspagem na superfície, deformações produzidas por saltos danificados (marcas), pedras nos calçados, móveis pesados, rodízios de cadeiras ou sofás-cama, queda de objetos pesados, riscos resultantes de qualquer tipo de agressão.

3. Variação na coloração do piso pela ação da luz ou oxidação da madeira, diferenças de coloração, tonalidade e veios ou desenhos da madeira que ocorrem na mesma peça, de uma peça para outra, de um lote para outro, as quais são características inerentes à madeira.

4. Danos causados por incêndio e outros agentes de força maior, como enchente, inundação e outras catástrofes naturais, danos causados à madeira por fortes variações da umidade do ar, abaixo de 35% ou acima de 60%.

5. Perda do brilho, aderência de poeira ou sujeira devido à aplicação de ceras sobre o verniz, manuseio incorreto da madeira, falta de manutenção, uso de produtos não compatíveis com o material/madeira. Esse manual foi elaborado visando elucidar para os consumidores que o piso de madeira exige cuidados que devidamente tomados, prolongará sua beleza e durabilidade por muitos anos, e que sempre devem ser observadas as nossas recomendações para a sua correta conservação.